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Projeto de Lei propõe reforma na Lei de Falências para dar mais poder aos credores


21 de Março de 2024



Você já ouviu falar sobre a recente reforma na Lei de Falências e Recuperações? 

A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que promete trazer mudanças significativas nesse cenário, visando dar mais agilidade aos processos e aumentar o poder dos credores. Mas o que isso significa exatamente? Vamos entender melhor.

O projeto, parte de uma iniciativa conhecida como "reforma microeconômica", liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem como principal objetivo acelerar os procedimentos relacionados às falências. Uma das mudanças mais importantes é a possibilidade de os credores escolherem um gestor fiduciário para administrar a massa falida, em substituição ao administrador judicial designado pelo juiz.

Essa escolha será feita por meio de uma assembleia-geral de credores, onde o gestor será eleito por maioria de votos. Além disso, o mandato desse profissional foi ampliado de dois para três anos, e é exigido que ele tenha formação preferencialmente em áreas como Economia, Direito, Administração ou Contabilidade.

Contudo, algumas críticas têm surgido em relação a esse projeto. Enquanto alguns especialistas reconhecem a necessidade de agilizar os processos de falência, outros argumentam que a nova medida pode gerar mais lentidão e custos adicionais. O economista Luis Alberto de Paiva, por exemplo, aponta que a atual legislação já protege os ativos e evita abusos, questionando a inserção de um gestor fiduciário no processo.

Apesar das controvérsias, a aprovação desse projeto marca um importante passo rumo à modernização das leis de falência no Brasil. Com a promessa de maior celeridade nos processos e um aumento do poder dos credores, espera-se que a reforma traga benefícios tanto para as empresas em dificuldades quanto para o mercado como um todo.

Entretanto, é crucial acompanhar de perto os desdobramentos dessa mudança e avaliar seus impactos na prática. Afinal, o objetivo final é garantir um ambiente mais justo e eficiente para lidar com situações de insolvência empresarial, promovendo o desenvolvimento econômico e a segurança jurídica no país.


Autor: Equipe Thiago Diaz